Nádia Issufo: Porque está peça é tão multicultural?
Edith Koerber: Porque vivemos em Estugarda e aqui vivem pessoas de muitas culturas, de vários países e por causa da globalização estamos cada vez mais próximos uns dos outros, e é importante aprender com outras culturas.
Nádia Issufo:
Edith Koerber: Ela é a riqueza do ser humano, embora com a globalização as diferenças vão diminuindo cada vez mais, porque a globalização põe as pessoas em contacto umas com as outras. E o sistema capitalista também faz desaparecer as diferenças, e é importante que isto seja mostrado no teatro.
Nádia Issufo:
Edith Koerber: Há seis anos que me preocupo com o salário mínimo, uma coisa reivindicada pelos partidos aqui na Alemanha, e por isso achei interessante ver em África a aplicação do salário minímo, e aqui não se sabe dessa experiência. Grupos da Índia e Estados Unidos da América mandaram pessoas para África para colher experiências, mas aqui ninguém sabia. Acho que este projecto poderia dar um rosto mais humano a globalização. O salário mínimo deveria ser introduzido em todo o mundo e poderia devolver a dignidade humana.
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