quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher



A primeira e maior violência que se comete contra a mulher, é ensina-la logo desde criança que é inferior ao sexo oposto (nada de "Condição Feminina"!!!!! he, he, he...). É a partir daí que se deve fazer a luta! Ensiná-las, e aos homens também, que eles são só diferentes, mas com iguais direitos e obrigações...
Portanto, tudo o resto é consequência!!! incluindo a violencia... De um bom ou mau aprendizado...
Porque não cortar, antes demais, o mal pela raiz como se costuma dizer?
Se perdemos um pouco de tempo e contabilizarmos as ONGs veremos que nao sua maioria querem resolver o problema na sua fase final... Quantas ONGs que se dizem defensoras das mulheres investem na desmistificação de preconceitos, consciencialização do valor feminino (tal como dos homens)?

Alemanha: o espiríto natalício em alta!!!!



Ou de pernas para o ar e sem cabeça… Como mostra a foto? Quem sabe para o ano os mesmos manequins não estarão debaixo de um comboio de brinquedo da DB na montra? Afinal esta é a maneira que os alemães mais gostam de usar para tirar as suas próprias vidas a esta altura do ano.

Também se fosse alemã com tendências suicidas poderia pensar em “marcar a diferença” neste inverno, com uma “nova tendência” sugerida por uma grande casa de moda… Que tal um suicídio colectivo? Neste caso a dois? “Romantischer Selbstmord in Bonn” Soaria muito bem! Além de que não espalharia muito sangue… Logo, não daria muito trabalho aos exemplares trabalhadores de limpeza alemães…
De acordo com dados de 2005 (desculpem-me, sim?) divulgados no site http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI659314-EI294,00.html: "Na Alemanha, uma pessoa se suicida a cada 47 minutos, segundo dados divulgados hoje pelo presidente do Programa Nacional para a prevenção do Suicídio, Armin Schmidtke.Nacionalmente falando, isso equivale a entre 11.000 e 12.000 pessoas que acabam com suas próprias vidas por ano. Schmidtke destacou que o total mundial de suicídios é ainda mais apavorante, pois ronda um milhão."

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Cantadas e cantadas...

Tanto apreciei a "ousadia" dos angolanos há uns tempos de mandar passear as instituições de Bretton Woods que não se cansavam de esfregar as verdes na cara dos “Kambas”.
Apenas por um motivo: não teriam de ficar (muito) a mercê das vontades destes organismos que ditam as regras do jogo das economias subdesenvolvidas. Não foi pela arrogância que muitos dizem acompanhar os “mwangoles” em todos os momentos...

A nadarem no líquido mais caro do mundo e sentados em cima das pedras que dão fama a cidade da Antuérpia quase viram o petróleo virar água e os diamantes simples pedras. A crise financeira e económica assim o fez e os “kambas” tiveram de instantaneamente limpar a mostarda do nariz e sentar-se a mesa com o Fundo Monetário Internacional em Istambul em Outubro último. Nessa altura já tudo ficou acertado para o dinheiro fosse parar aos cofres angolanos. Os voos Washington-Luanda, antes disso, foram frequentes a procura de um acordo que agradasse as partes.

Lembro-me que a cerca de um ano ou dois andava o FMI “atrás” de Angola para emprestar muitos milhares de dólares e os “kambas” faziam doce. Hoje as posições, se não se inverteram, pelo menos obrigaram Angola a aceitar a “cantada” do FMI e provavelmente já sem o "fogo" todo... O resultado desse romance, agora confirmado, são 1,4 mil milhões de dólares. Esta instituição de Bretton Woods aprovou nesta segunda-feira um financiamento na modalidade de Acordo Stand-By (SBA), com duração de 27 meses, para ajudar o país no contexto da crise mundial.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Media: acendendo o rastilho...

“Ahmadinejad: Israel e EUA não têm coragem de atacar o Irão”. Este foi o titulo e destaque que mais se viu logo pela manhã de hoje nos grandes jornais eletrónicos. Mas depois de ler os artigos em causa fiquei confusa. Transcrevo, por exemplo, o que escreveu a BBC no seu site em Português:

A declaração foi feita na coletiva de encerramento de sua visita ao Brasil quando um jornalista brasileiro perguntou se o Irã teria condições de repelir um ataque militar israelense ou americano.


"Entendemos que a era dos ataques militares já chegou ao fim. O tempo é de diálogo e reflexão”, disse Ahmadinejad.
“Usar armas e ameaças é coisa do passado até para pessoas atrasadas. Esses a que vocês se referiram (Estados Unidos e Israel) não têm coragem para praticar isso".


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/11/091123_ahmadinejad_final_pc_np.shtml

Porque fazer passar a ideia de que o Irão está a desafiar outros países ou que pauta por uma postura belicista? Já todo o mundo está cansado de saber das violações contra os direitos humanos e outras coisas cometidas pelas autoridades do Irão, mas isso não dá o direito a ninguém de acrescentar ou neste caso insinuar coisas em desabono daquele país já queimado (com motivos…).

Onde está o senso de justiça e a imparcialidade que a imprensa tanto propala nos seus artigos? Parece-me uma falsa bandeira por eles exibida. O chamado quarto poder tem de usar as suas armas de forma construtiva, educativa e objectiva (ou para fins pacificos como Teerão quer usar as suas armas nucleares... he, he, he... desculpe, sim?).

A mensagem principal a passar neste caso é de que o Presidente iraniano se não defende a via pacifica em eventuais situações de crise, pelo menos diz isso como se pode ler na primeira citação. Como acaba de dizer um respeitado colega, os media são os primeiros a fazer a guerra! Não haja duvidas…

Porque não fazer algo como: “Ahmadinejad afirma que a reflexão e o diálogo são as armas a usar em situação de ataque”?