São as agências de notação financeira. Nestes tempos de crise elas quase tem o estatuto de Deus nas suas avaliações de excessiva "alfabetização" e simbolos aritméticos sobre as economias das nações, sem contudo as deixar mais "letradas": "Você ai tem CCC, portanto está mesmo grego!" ou raras vezes: "Voçê tem AAA e está bem". Gregos também ficam os jornalistas para não se baralharem com tantos Aas ou Bes, e quando ouvem falar em Standard & Poor´s ou Moody´s já sabem que coisa boa não é.
Está bem, não exagero, as agências de notação financeira são como São Pedro cheio de autoridade a dizer: "Você entra no paraiso, você não entra, você não entra..." Mas quando elas, raramente, "alfabetizam" as chamadas grandes economias (acho que podemos dizer a partir de agora que essa expressão caiu em desuso...), ou países poderosos, ouvimos os seus dirigentes responderem com indiferença: "as agência de notação financeira são livres de fazerem as suas avaliações..." E ai a media "obediente" também colabora e faz o assunto morrer.
Não entendo nada de finanças, mas acho estranho que essas agências tenham tanto poder para derrubar, em dois segundos, países que foram edificados durante séculos a custa de muitos cérebros e muito trabalho. Isso parece-me uma mafia legalizada, ou não?
Será que a corrupção chegou ao céu? Valha-me Deus!
Caso queira saber mais sobre as agências de notação financeira consulte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u317159.shtml
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