Foi dado ontem a RENAMO e ao seu presidente Afonso Dhlakama pelo Presidente moçambicano, Armando Guebuza. Mas a catana já não é tão forte como antes, por isso o maior partido da oposição e o seu líder resistiram. A contribuir para o mau estado da catana está o povo moçambicano que vai abrindo cada vez melhor os olhos, e por exemplo já não vê bandidos armados em quem não está do lado do Governo do dia, que sabe que impunidade, tráfico de influência, ganancia e corrupção amputam o seu desenvolvimento e do país.
Todo o historial das últimas semanas indicam que a intenção de Guebuza e do seu Governo era exatamente humilhar Afonso Dhlakama, transformando-o num ilegal, num bandido e assim acabar com o seu bom nome e do seu partido. Primeiro, atacou e tomou as bases militares do partido e evidenciou com estilo essa conquista na imprensa depois de várias baixas sofridas com os ex-guerrilheiros da RENAMO. Segundo, essa vitória coincidiu com a presidência aberta que o Presidente moçambicano fazia a província de Sofala, o principal bastião da RENAMO, ou seja, foi a casa do inimigo mostrar quem manda e enviar recados. Assim, Afonso Dlhakama teve de se refugiar em lugar desconhecido como um criminoso. Terceiro, invadiu a sua residência oficial na cidade da Beira e deteve os seus membros que não são militares. E o golpe de misericordia foi chamar "o bandido armado" para dialogar, como quem diz: "já te dei a lição menino mal educado, agora vem se tens condicoes, que estou a tua espera aqui no meu cadeirão...".
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