Existem poucas estrelas em África, e as poucas quase se comportam como cometas, mas não "comuns" cometas passageiros. Pelo menos o céu dos PALOPs mostra isso.
Refiro-me as nossas estrelas de televisão, rádio, cinema, etc. No caso dos galácticos da media é ainda pior, vemos os nossos jornalistas e apresentadores colocarem-se em pedestais e chamando eles próprios os "crentes", que por sua vez se prostam, lambendo-os numa atitude quase servil. Cada vez mais me convenço que venerar humanos nesses países é genético...
E essas estrelas se consideram autoridade em tudo, que nem páram para ver o que passa a sua volta, que o mundo evoluiu que já começa "orbitar" a sua volta gente muito capacitada, e até melhor que eles.
Tratam também os não crentes como "crentes", dizendo coisas do tipo: "os jovens deviam ler isto, saber aquilo" não no sentido construtivo, mas numa atitude arrogante, como se todos os jovens fossem completos ignorantes. Embora reconheça que os jovens cada vez tem menos coisas na cabeça.
Pior do que isso é vê-los, quase que forçosamente, exibirem-se com falta de humildade e classe nas redes sociais, dizendo: "eu sou..." ou "porque não me consultaram sobre tal assunto, estava mal feito, teria vos ensinado..." ou ainda "faço coisas boas...". Também já lidei com estrelas que me orientaram a ir ao google e pesquisar o seu nome que ia dar o número de publicações, formação, etc, quando o assunto nem era a sua pessoa, mas sim outro caso.
Porque isso acontece?
São poucas as pessoas que tiveram ou que tem a oportunidade de estudar, que são esclarecidas ou que tem o conhecimento que o "mundo" convencionou. E no reino dos cegos quem é zarolho é rei. Então, os que vem com dois olho ou com um, abusam da sua condição para dominar o resto, como que se as pessoas, os "crentes", a sua volta fossem a maquilhagem que lhes garante os elogios do espelho todos dias quando perguntam: "espelho meu, espelho meu: existe alguém melhor do que eu?"
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