É assim que os Estados Unidos da América de comportam. No caso das redes sociais este país se mostra uma autêntica vergonha. No momento há um mandato judicial a exigir que o Twitter faculte informações sobre as contas de uma deputada parlamentar islandesa, Birgitta Jonsdottir, e de um investigador norte-americano, Jacob Appelbaum e de Rop Gonggrijp, um colaborador holandês do WikiLeaks. Os advogados destes pediram a anulação do pedido, um deles disse que autorizar o governo a aceder a informações das redes sociais constitui "uma grande novidade que vai permitir ao governo saber muito mais sobre nós do que até aqui". Por seu lado o advogado que representa o governo justifica o pedido de informações dizendo que é "uma medida de investigação clássica utilizada diariamente em todo o país".
Ainda no mesmo dia, falando sobre a liberdade na internet a secretária de Estado norte-americana disse que governos que bloqueiam e restringem o uso da Internet não conseguirão reprimir para sempre as aspirações democráticas nem evitar os protestos. Hillary Clinton acrescentou que o uso da rede tanto pelos cidadãos como pelas autoridades reflecte o poder que a interligação tecnológica tem como ferramenta para acelerar a mudança política, social e económica, mas também como meio para reprimir ou sufocar essa mudança.
Ora bem! Não poderia este país fazer uma pausa entre um pronunciamento e outro? No primeiro caso ultrapassa as as suas medidas e limita as liberdades alheias, e no segundo caso já considera as redes sociais como uma ferramenta de conquista de liberdade!
Fazem de nós estupidos isso sim...
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