segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A quem pertence o nosso tempo?

Fui ao cinema com as minhas amigas, o bilhete dizia que o filme começava as 18 e 15, mas na verdade só começou as 18 e 40, ou seja 25 minutos do meu tempo foram, por imposição, para assistir publicidades! E como se não bastasse publicidades que seguidamente se contradiziam: primeiro de um marca de cigarro e de seguida se dizia que fumar mata, depois de incentivo ao consumo de alcool, ao publicitarem uma marca de cerveja, e depois uma publicidade de uma seguradora a mostrar que o alcool é o causador de muitas mortes. É verdade que as ofertas estão feitas, depois cada um faz as suas escolhas e assume os seus actos.
Mas quem lhes dá o direito de decidirem o que fazer do meu tempo? E do meu dinheiro? Sim, porque eu paguei, e sendo assim tenho o direito, pelo menos, a escolher o que quero assistir. Acho que isso é enganar o cliente, afinal se deve informar do plano real, e deixar ao critério do cliente as escolhas. A isso chamo de roubo e de porco apoderamento de cérebros e de tempo alheio. Isso é também roubo de liberdade!

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