A companhia aérea francesa, Air France, ganhou um contrato para manutenção de aviões de duas companhias públicas líbias, segundo informações do secretário de Estado do Comércio Externo francês. Já vi este filme antes, os Estados Unidos da América invadiram o Iraque, rico em petróleo, destruiram o país e depois as suas empresas ganharam os concursos para o reconstruirem. Agora é a França, principal protagonista na intervenção militar estrangeira na Líbia, também rico em petróleo, que opta pela mesa linha.
Pierre Lellouche, que esteve em Tripoli nesta terça-feira, fez-se acompanhar por uma delegação de representantes de empresas como a Total, Alstom, esta que também volta a fornecer materiais a empresa de electricidade Gecol, Acatel e France Telecom.
Assim a França aumenta as suas exportações e terá garantida uma fonte de matéria prima, é desta forma que se sustentam as grandes potências. E com a crise financeira e conómica, esta jogada veio de certeza em boa hora. Resta agora saber qual foi o nível de "transparência" do tal concurso. Restava outra alternativa ao Conselho Nacional de Transição se não "pagar" a França por lhe ter colocado no poder? E isto as organizações de defesa dos direitos humanos e pela transparência, demasiado citadas pelas rádios internacionais, preferem não saber, estão demasiado preocupadas com as contas angolanas, equatorial-guineenses, etc.
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