segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os cifrões camaleão e manobras de prevenção?

O governo alemão anunciou hoje que vai ajudar a Líbia em acções humanitárias e na sua reconstrução pós-guerra, concedendo um crédito de 100 milhões de euros, mas a "ajuda" está coberta pelo dinheiro congelado da Líbia na Alemanha. Uma pouca vergonha da Alemanha em qualificar este acto como ajuda, sendo que o dinheiro pertence a Líbia, e maior porquice em informar ao público que a mesma se chama ajuda. Ajuda sim, é apenas o que eles prometem fazer nos sectores da justiça, instituições políticas, imprensa e processos eleitorais. Não sei exctamente ainda se o dinheiro pertecen ao presidente Líbio, Mouammar Kadhafi, ou aos seus familiares, ou ainda se peretence ao Estado líbio.
De qualquer das formas é mais do que justo que o dinheiro volte aos seus e os benefecie. Agora, mesmo é porco, e continuará a ser, ver os países ocidentais irem lá destruir, depois se pavonearem com as suas "ajudas", que na verdade não são mais do que sua obrigação pelos estragos que fizeram, a NATO arrasou com a Líbia e com os seus habitantes.
Olhando para este "apoderamento" dos dinheiros, duvidosos, de líderes africanos no Ocidente por parte da "comunidade internacional" muito há ainda por se dizer; se não acontecem casos justos como este da Alemanha, noutros casos são os proprios países do Ocidente onde este dinheiro é guardado que se beneficiam. Ou então os bancos, os suiços então...
E parece que alguns dirigentes africanos já estão a ficar preocupados com os seus investimentos, propriedades no exterior. O presidente de Angola terá vendido uma mansão sua na cidade de Nice por um milhão meio de euros. Mais para ler sobre este assunto em: 
http://club-k.net/bastidores/8511-casa-de-jes-em-franca-vendida-a-um-milhao-de-euros
Não nos equeçamos que o presidente que mais tempo permaneceu no poder em África foi Muammar Kadhafi, e este era considerado "inquedável", na lista "haraldite na cadeira do poder", depois deste está José Eduardo dos Santos. E em Angola cresce a insatisfação em relação a desigualdade social e situação política, tal como cresce a repressão das autoridades contra as tentativas de manifestação popular e contra a imprensa. Será o presidente angolano o próximo da lista?   



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