segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Moçambique e o voto molhado




Ao que tudo indica as desgraças trazidas pelas cheias no sul de Moçambique também estão ser aproveitadas pelos partidos políticos não só para atacar o Governo da FRELIMO, mas principalmente para fazer campanha política com vista as eleições autárquicas deste ano. Ou ainda, para mostrar que as formações políticas evoluíram muito, estando mais activas socialmente.

O MDM, que eu considero o maior partido da oposição, quis dar ajuda material as vítimas das cheias numa das escolas da capital, mas foi barrada por um funcionário do INGC, Instituto Nacional de Gestão de Calamidades,  informa a LUSA. Apesar da resistência, a delegação do MDM procedeu à entrega da doação aos responsáveis dos bairros de origem das famílias alojadas, na presença das vítimas. O partido considerou o procedimento como "burocratização da ajuda", e diz ainda que o Governo não quer que se saiba que a ajuda vem do MDM.

 Também o considerado maior partido da oposição, a RENAMO, acusa o Governo de querer protagonismo nos centros de acolhimento das vítimas, onde circula com símbolos da FRELIMO, noticia ainda a Lusa.

Bem, também se diz que o que a mão direita faz, a esquerda não deve saber... Mas como o jogo político, principalmente em tempos de caça ao voto, exige principalmente visibilidade de boas acções, então esqueçamos a classe e a boa educação...


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