O tsunami e terremoto que atingiram o Japão na última sexta-feira lembraram ao mundo que o ser humano é nada... O resultado da inteligência, competência, organização, e talvez da vaidade, edificado em muito tempo, foi devastado pela força da natureza, uma potência que nenhuma potência humana pode vencer. A actual situação da central nuclear de Fukushima deixa o país e o mundo na incerteza quanto ao futuro. Os japoneses tentam a todo custo arrefecer os reactores nucleares.
O comissário europeu para a energia qualificou os esfoços nipónicos de "pouco profissionais". Segundo a LUSA, Gunther Oettinger disse: "e os meios improvisados com que trabalham os japoneses implicaram que corrigisse a grande opinião que tinha até ao momento sobre a competência dos engenheiros, da competência da técnica, da competência industrial, da perfeição e precisão dos nipónicos"
Este momento é para manifestação de solidariedade e apoio, penso eu. A catástrofe ainda está em pleno, não é altura para criticas, pelo menos deste tipo, que a meu ver são destrutivas. Como diz um colega meu: "onde estão as organizações alemãs que para lá tinham ido ajudar?", segundo o meu colega voltaram alegando que nada há para fazer por lá...
É preciso estar em aflição para não se ser egoista e prepotente.
Sábia prevenção, mas até onde?
Na Alemanha a situação está tensa por causa das centrais nucleares. A população e os partidos de oposição exigem a antecipação do fim das suas centrais. A decisão neste sentido já tinha sido tomada pelo governo, mas numa perspectiva de logo prazo até que tenham em pleno outras fontes de energia.
A actual situação de Fukushima voltou a despoletar a exigência, num momento delicado. Acontecem eleições regionais em breve e o governo de Angela Merkel tem de manter nas palminhas o seu eleitorado.
A manifestação da consciência é dos grandes trunfos conquistados pelos alemães, que são caracterizados como disciplinados, organizados, e acho eu antecipados...
Apesar de todas estas qualidades, terão eles a capacidade de se precaverem contra o imprevisivel desconhecido?
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