A companhia aérea moçambicana, que tem o monopólio do mercado e pratica preços altíssimos, está agora com as asas cortadas. A União Europeia proibiu-a de voar para a Europa e aconselha ainda aos europeus a não viajarem na "estamos sempre a subir", o slogan da LAM, as linhas aéras de Moçambique. O não cumprimento dos requisitos de segurança impostos pelo velho continente originou esta situação, agora a LAM vai ter de se limitar apenas aos voos doméstico ou aos voos regionais em África, uma situação que só vai ajudar a empresa "descer". E como tem sido hábito nos momentos de crise no país, os administradores são demitidos, se bem que o senhor Viegas, responsável da empresa, esteve lá por muitos anos.
Este golpe contra a LAM surge num momento em que a companhia tinha conseguido voltar a voar para Lisboa, depois de uma interrupção de vários anos, cujos motivos desconheço. Esta situação me fez lembrar a TAAG, a companhia aérea angolana, que vive situação semelhante, na verdade mais grave. Não tenho duvidas que estas companhias tenham irregularidades neste campo, as peças dos aviões da TAAG que cairam em Portugal durante um voos, não foram virtuais...
Mas até que ponto estas decisões são uma forma das companhias europeias robustas ocidentais açambarcarem os clientes destas problemáticas companhias? Não nos esqueçamos que cada vez mais os ocidentais vão para África a procura de um tesouro, e se as companhias africanas não os podem ir buscar, então vão as companhias europeias deixa-los, como a Lufthansa alemã... E agora com a crise, todos os viajantes são lucro, como se diz...
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