Na Costa do Marfim as forças de Alassane Ouattara encurralaram Laurent Gbagbo e as suas forças até ao limite, aparentemente, jogando a sua última cartada para que o ainda presidente do país abandone o poder. Praticamente o país está em guerra civil. Só que o tiro lhes saiu pela culatra, ou melhor, deixou de haver tiros porque as forças de Ouattará recuaram. Gbagbo resiste, e como nem Ouattara e nem a ONU pretendem sujar as suas mãos de sangue, deram com o pé para trás e Laurent Gbagbo também joga a sua última cartada, ao que tudo indica, querendo morrer como mártir. Portanto, não se trata apenas de uma guerra de balas, é principalmente a guerra psicológica.
Enquanto isso a imprensa vai dizendo se desdizendo sobre a rendição do ainda presidente costa-marfinense, a espera ansiosa pelo grande momento.... É interessante ver como a comunidade internacional se vê travada pelas suas próprias regras... Tem tudo para matar o homem, mas como tem de respeitar os direitos humanos e outras coisas...
Também acho curioso o pronunciamento da França em relação ao assunto, diz que não pretende entrar na guerra. Óptimo se isso for verdade, mas para quem conhece o passado e o presente da França, deve dar uma gargalhada, quem me garante que ainda não entrou?
Por seu lado a ONU garante que as suas forças não participam dos ataques a residência do ainda presidente Laurent Gbagbo, mas testemunhas no local garantem que sim. Só não sei bem porque porque não se ofereceu para intervir na Líbia, mas deu carta branca as grandes potências para o fazer...
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