Tanto apreciei a "ousadia" dos angolanos há uns tempos de mandar passear as instituições de Bretton Woods que não se cansavam de esfregar as verdes na cara dos “Kambas”.
Apenas por um motivo: não teriam de ficar (muito) a mercê das vontades destes organismos que ditam as regras do jogo das economias subdesenvolvidas. Não foi pela arrogância que muitos dizem acompanhar os “mwangoles” em todos os momentos...
A nadarem no líquido mais caro do mundo e sentados em cima das pedras que dão fama a cidade da Antuérpia quase viram o petróleo virar água e os diamantes simples pedras. A crise financeira e económica assim o fez e os “kambas” tiveram de instantaneamente limpar a mostarda do nariz e sentar-se a mesa com o Fundo Monetário Internacional em Istambul em Outubro último. Nessa altura já tudo ficou acertado para o dinheiro fosse parar aos cofres angolanos. Os voos Washington-Luanda, antes disso, foram frequentes a procura de um acordo que agradasse as partes.
Lembro-me que a cerca de um ano ou dois andava o FMI “atrás” de Angola para emprestar muitos milhares de dólares e os “kambas” faziam doce. Hoje as posições, se não se inverteram, pelo menos obrigaram Angola a aceitar a “cantada” do FMI e provavelmente já sem o "fogo" todo... O resultado desse romance, agora confirmado, são 1,4 mil milhões de dólares. Esta instituição de Bretton Woods aprovou nesta segunda-feira um financiamento na modalidade de Acordo Stand-By (SBA), com duração de 27 meses, para ajudar o país no contexto da crise mundial.
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